quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Malvino Salvador: AGAIN, rs...

Republico as fotinhas de Malvino Salvador porque fazem bem para nossos olhos, rs...
Precisamos de um pouco de futilidade, em muitos momentos de nossas vidas...

Malvino Salvador 11









Ator na cama

Abraço safadim a todos,
Marcos Êça.
... I FEEL LIKE A VIRGIN ...
... I WANT TO BE LIKE A VIRGIN ...
... I AM LIKE A VIRGIN ...
... I LIKE A VIRGIN ...
... LIKE A VIRGIN ...
... I FEEL LIKE A VIRGIN ...
... I WANT TO BE LIKE A VIRGIN ...
... I AM LIKE A VIRGIN ...
... I LIKE A VIRGIN ...
... LIKE A VIRGIN ...

http://www.youtube.com/watch?v=lUfFPNCsovQ


domingo, 27 de janeiro de 2013

MELANCOLIA+LARS VON TRIER



... MELANCOLIA+LARS vON TRIER: obra-prima de o cinema atual ...

http://www.youtube.com/watch?v=HmQ1YQvViD4

Em 19 de setembro de 2011, publiquei o seguinte texto nesse mesmo blog... Nesse momento, sinto necessidade de republicá-lo e fazer pequenas alterações...

... Viva a Melancolia nossa de cada dia ...


MELANCOLIA, WAGNER E JUSTINE...

Ontem, 18 de setembro, fui reassistir ao filme "Melancolia" com um amiga querida. Já o havia visto há duas semanas e havia saído estasiado/extasiado/ecstasiado do cinema, ou seja, havia tido múltiplos orgasmos audiovisuais (rs...). Portanto, queria reassisti-lo pra saber se, efetivamente, o filme me emocionava/tocava tanto quanto da primeira vez que o havia visto. Lembro-me de que na primeira vez a que o assisti havia sido imensamente tocado pelo prólogo, por um furacão de imagens ao longo do filme e pela cena final. Explicar-me-ei (emprego a mesóclise apenas pra divertir-me um pouco, rs...) a continuação.
O filme inicia-se com um prólogo magistral. Além da série de imagens serem deslumbrantes, há um personagem genial: a trilha sonora, ou melhor, a música composta por Wagner (1813-1883) para a ópera "Tristão e Isolda". Aqui preciso agradecer ao Luís Henrique por haver-me apresentado esse espaço da música erudita/clássica. Muitíssimo obrigado, Luís! Bom... talvez seja interessante comentar algo sobre o mito de "Tristão e Isolda". Para esse comentário vou empregar-me do esquemão wikipédia, copiar e colar (rs...).

"Tristão e Isolda é uma história lendária sobre o trágico amor entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha, e a princesa irlandesa Isolda (ou Iseu). De origem medieval, a lenda foi contada e recontada em muitas diferentes versões ao longo dos séculos.
O mito de Tristão e Isolda tem provável origem em lendas que circulavam entre os povos celtas do norte da Europa, ganhando uma forma mais ou menos definitiva a partir de obras literárias escritas por autores normandos no século XII. No século seguinte a história foi incorporada ao Ciclo Arturiano, com Tristão transformando-se em um cavaleiro da távola redonda da corte do Rei Artur. A história de Tristão e Isolda provavelmente influenciou outra grande história de amor trágico medieval, a que envolve Lancelote e a Rainha Genebra. A partir do século XIX até os dias de hoje o mito voltou a ganhar importância na arte ocidental, influenciando desde a literatura até a ópera, o teatro e o cinema.

A Lenda

O mito de Tristão e Isolda foi retratado de diferentes maneiras na Idade Média. Em linhas gerais a história pode ser descrita assim: Tristão, excelente cavaleiro a serviço de seu tio, o rei Marcos da Cornualha, viaja à Irlanda para trazer a bela princesa Isolda para casar-se com seu tio. Durante a viagem de volta à Grã-Bretanha, os dois acidentalmente bebem uma poção de amor mágica, originalmente destinada a Isolda e Marcos. Devido a isso, Tristão e Isolda apaixonam-se perdidamente, de maneira irreversível, um pelo outro. De volta à corte, Isolda casa-se com Marcos, mas Isolda e Tristão mantêm um romance que viola as leis temporais e religiosas escandalizando a todos. Tristão termina banido do reino, casando-se com Isolda das Mãos Brancas, princesa da Bretanha, mas seu amor pela outra Isolda não termina. Depois de muitas aventuras, Tristão é mortalmente ferido por uma lança e manda que busquem Isolda para curá-lo de suas feridas. Enquanto ela vem a caminho, a esposa de Tristão, Isolda das Mãos Brancas, engana-o, fazendo-o acreditar que Isolda não viria para vê-lo. Tristão morre, e Isolda, ao encontrá-lo morto, morre também de tristeza."

A ópera

"A ópera Tristão e Isolda tornou-se um marco na história da música e certamente foi escrita cinquenta anos à frente de seu tempo. A textura musical de Tristão é diferente de qualquer outro trabalho de Wagner, aonde se destaca um complexo de harmonias cromáticas, dissonâncias e uma narrativa musical num estilo tipicamente sinfônico. O compositor não nos conta uma lenda, mas nos apresenta um psicodrama aonde a realidade externa e visível é representada no palco. O invisível, o íntimo intangível da mesma realidade é articulado pela música. Verdi, que nunca escondeu sua admiração pela obra de Richard Wagner declarou: Até hoje não entendi como esta música foi criada por um simples ser humano". Arthur Torelly Franco

Possivelmente e provavelmente, as distintas relações das personagens do filme permitiram a Lars von Trier o emprego de tão bela composição em sua obra-prima cinematográfica, especialmente a "relação" de Justine (Kirsten Dunst) com Michael (Alexander Skarsgard), seu noivo/marido. É evidente que von Trier emprega essa ópera não apenas devido aos diversos relacionamentos "frustrados", porém, essa pode ser uma das razões... Como introduzimos a personagem Justine, falemos um pouco dela. Conheço essa personagem por meio da peça de teatro do grupo Os Satyros, exatamente intitulada "Justine".  Ela é uma das personagens criadas pelo Marquês de Sade (1740-1814):

"Duas personagens criadas por Sade foram suas ideias fixas durante décadas: Justine (que se materializou em várias versões de romance, ocupando muitos volumes), a ingênua defensora do bem, que sempre acaba sendo envolvida em crimes e depravações, terminando seus dias fulminada por um raio que a rompe da boca ao ânus quando ia à missa, e Juliette, sua irmã, que encarna o triunfo do mal, fazendo uma sucessão de coisas abjetas, como matar uma de suas melhores amigas lançando-a na cratera de um vulcão ou obrigar o próprio papa a fazer um discurso em defesa do crime para poder tê-la em sua cama."

Resgatando o filme "Melancolia": Justine interpretada divinamente bem por Kirsten Dunst até pode ser uma mulher melancólica, depressiva, mas mais do que isso é alguém que sente como vivemos tempos duros, impiedosos, cruéis, isto é, tempos onde nos encontramos doentes, fechados, trancafiados em telas de celulares, de tablets, iphones, ipods... Estamos virando máquinas e não olhamos mais ao redor, não dizemos mais "bom dia", não apreciamos como é bom comer um pacote de picoca sentados em uma simples praça pública. Essas ações/comentários são piegas, porém lúcidos... Às vezes, um pouco de pieguice pode ser bom para nossas míseras vidas! A meu ver, Justine é uma espécie de para-raios da sociedade atual. Não à toa as cenas revelando sua intensa relação com a natureza/a vida. Destaco aqui a cena em que ela fica nua "recebendo os raios" do planeta Melancolia ao se aproximar da Terra. 
Além de Justine, Claire (Charlotte Gainsbourg) nos proporciona outra espetáculo de interpretação, especialmente, na cena final. Lars von Trier afirmou que talvez não sejam duas mulheres, mas dois lados de uma mulher. Essa ideia me parece interessante se partirmos do conceito de que vivemos em tempos de identidades múltiplas, multifacetas (Stuart Hall, A identidade cultural na pós-modernidade). Gosto muitíssimo também das falas da mãe de Justine e Claire, Gaby (Charlotte Rampling). Apesar de serem enunciados extremamente difíceis de serem ouvidos, são de uma lucidez inacreditável. Por que sempre precisamos ser politicamente corretos? Às vezes, um pouco de impolidez é fulcral!
Ao conversar com minha querida amiga com quem fui assistir ao filme, ela comentou que os homens do filme são fracos. Adorei esse comentário. O pai é um louco, doente, desmemoriado, terá mal de alzheimer?... O chefe de Justine, um escroto, um típico neoliberal... O noivo/marido, um fraco, apesar de toda sua beleza física... O marido de Claire, outro débil, apesar de sua intelectualidade... Os homens do filme "Melancolia" não tem o brilho que Justine, Claire e Gaby possuem. Talvez o único que possua esse brilho seja o sobrinho de Justine, filho de Claire, um menino adorável e lindo que inventa um simples objeto a fim de mostrar o quanto o planeta Melancolia estava aproximando-se/afastando-se da Terra. Sacada genial o simples objeto criado por esse menino!
A respeito das cenas, além do genial prólogo, as cenas do casamento, para mim, são divertidíssimos. Revelam essa sociedade hipócrita, nojenta, cheia de regras e de mecanismos de castração onde vivemos. Ademais, a cena em que desenham em balões, acendem suas tochas e eles dançam no céu é divina; como também as cenas em que caem cinzas do céu, em que aparecem as duas luas em tons azulados e quando se inicia a chuva de granizo quase ao final do filme. Todas essas cenas são de um lirismo inesquecível! E a pequena cabana criada por Justine é belíssima... Enfim, como comentei com alguns amigos, de minha singela perspectiva, obra-prima de primeira categoria, ou seja, um dos melhores filmes de 2011. 
Para terminar e lançar uma pequena provocação, apenas me questiono: o que poderemos fazer para sobreviver e suportar tempos tão desumanos e desafetivos? 
Um abraço afetuoso a todos,
Marcos.

Aproveitem e vejam que lindo (o youtube serve pra isso mesmo, rs...):
http://youtu.be/QrcpxETbDxg


sábado, 26 de janeiro de 2013

MDNA TOUR


... WACONNIANDO+FEVERIANDO+VIVIENDO LA VIDA LOCA ...

http://www.youtube.com/watch?v=22UbnkPTHxY



Abraço MaDoNiAdo a todos,
Marcos Êçá.

LIKE A VIRGIN+MDNA TOUR


... I FEEL LIKE A VIRGIN ...
... I WANT TO BE LIKE A VIRGIN ...
... I AM LIKE A VIRGIN ...
... I LIKE A VIRGIN ...
... LIKE A VIRGIN ...
... I FEEL LIKE A VIRGIN ...
... I WANT TO BE LIKE A VIRGIN ...
... I AM LIKE A VIRGIN ...
... I LIKE A VIRGIN ...
... LIKE A VIRGIN ...

http://www.youtube.com/watch?v=lUfFPNCsovQ

http://www.youtube.com/watch?v=gtJUG4tEoRY


Abraço de um VIRGIN a todos,
Marcos Êçá.

Você não me ensinou a te esquecer...


... você não me ensinou a te esquecer ...
... e agora??? ...

http://www.youtube.com/watch?v=zik8mq--SjM


Abraço solitário a todos,
Marcos Êçá.

Prazer e Dor: lucidez fulcral por meio de um texto de minha querida amiga Rian...



Prazer e Dor

De vez em quando, nas discussões de nosso grupo de cinema, surge a questão da falta de perspectiva positiva em determinados filmes, como um incômodo para algumas pessoas.
A meu ver, não é papel do cineasta solucionar dificuldades/problemas ou salvar o mundo. Cabe a ele retratar a vida: cada filme é uma fatia maior ou menor dessa vida, simples ou enriquecida conforme o objetivo do diretor. Um bom filme, para ser bom, não precisa apontar saídas felizes, punir os culpados, fazer justiça, enaltecer os valores morais ou mostrar qualquer réstia de esperança. Isso até pode ocorrer, desde que caiba na “fatia”. Evidentemente não tenho nada contra os bons filmes que só divertem ou que contam histórias edificantes, com resultados positivos. Mas se o filme foi feito para revelar situações em que a crueldade humana é assustadora, onde a esperança se perdeu, onde a dor é uma constante, não vejo porque o diretor tenha que “colorir” o cinzento daquele pedaço de mundo, só para deixar o espectador mais confortável. Quem disse que o cineasta tem a obrigação de aplacar nossa angústia? Não é função do cinema (como da arte em geral) salvar o mundo, nem mesmo ser politicamente correto. Basta retratá-lo cruel ou poeticamente, sem jamais garantir boas soluções.
Às vezes um filme é denso, pesado ou violento, o que muitas vezes nos incomoda. Embora isso pese, creio que a avaliação da qualidade de um filme não se reduz ao mal-estar ou bem-estar que ele provoca no espectador. Há filmes, como Biutiful (2010), de Alejandro González Iñárritu, onde aquelas pessoas lutam para sobreviver em circunstâncias tão adversas; seria fantasioso, naquele contexto, mostrar soluções mágicas para a miséria humana. Ali não há espaço sequer para sonhos...
Convém lembrar que as situações representadas num filme transcorrem num determinado período de tempo. Depois que o filme acaba, é imprevisível saber o que vai acontecer e o rumo que as personagens tomarão. Tanto o final que não mostra saída como o que termina esperançoso ficariam à mercê das circunstâncias posteriores, podendo tanto melhorar os prejuízos do filme pessimista, quanto estragar a chance de felicidade do outro. Seria uma pretensão onipotente do diretor dar garantias de que a vida não apresentaria qualquer saída ou de que tudo continuaria bem para o outro final. Nada fica congelado na vida porque ela é dinâmica, o tempo não para e as circunstâncias que nos rodeiam variam.
Acho que essa cobrança de final feliz se deve ao fato de que nossa relação com o mundo hoje é hedonista, onde temos obrigação de estarmos sempre bem, alegres, esperançosos, confiantes, bem sucedidos e, se possível, permanentemente jovens. É esta a proposta do mundo contemporâneo. Ninguém deve sofrer dores de qualquer natureza, pois a indústria farmacêutica está aí para impedir. Não se pode ter tristeza, insegurança, medo, sofrer por amor, para não ofuscar essa obrigação de ser feliz. Não é à toa que a literatura de autoajuda nunca foi tão prolífera como agora. Ora, como na verdade ninguém pode viver eternamente em estado de negação, com óculos cor de rosa, os resvalos da realidade interna e externa nos forçam a entrar em contato com as vicissitudes que o ato de viver nos impõe. Talvez, por isso, a depressão seja tão frequente atualmente, entre outros fatores por conta dessa impossibilidade humana de apenas desfrutar de coisas boas ou de ser sempre capaz de passar rasteiras nas desgraças. Assim, como não podemos cumprir esse imperativo de felicidade permanente, sentimo-nos fracassados ou incapazes, como a criança que não consegue corresponder à alta expectativa de pais exigentes.
A natureza e nós não somos peças de uma engrenagem que seguimos um plano sobrenatural, mas somos seres que lutamos por nossa sobrevivência, em meio a imprevistos, obstáculos e frustrações, o que não significa que não tenhamos nosso quinhão de realização pessoal, profissional, de alegrias, trocas de afeto.
Não é crime querer ser feliz, porém não é possível ser feliz o tempo todo, ou nem sempre tudo se resolve satisfatoriamente como a gente gostaria. É difícil aceitar isso porque é da natureza humana buscar o prazer e fugir da dor. A gente reluta aceitar que no mesmo pacote da parte prazerosa venham juntos desapontamentos, tristezas, doenças, ausência de beleza, abandono... O que não é natural é que para tanta gente o pacote seja quase todo de dificuldades, principalmente quando ele é acentuado pelas desigualdades sociais, pela ganância dos poderosos, pela pobreza que impossibilita qualquer acesso a recursos de sobrevivência...


Rianete Lopes Botelho, em jornal do grupo Cinema Paradiso, nº 285, 02/03/2011.

Abraço dilacerado pelo texto da Rian,
Marcos Êçá.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

ALEMANHA, ANO ZERO+RIANETE LOPES BOTELHO



Dá para entender o absurdo?

A minha primeira “lição de casa” no curso sobre Neorrealismo italiano, ministrado pela Cláudia, foi assistir ao filme Alemanha, Ano Zero (1947), de Roberto Rosselini. O filme foi como um rolo compressor passando sobre minha alma e me mantendo num estado emocionado todo o tempo. Deixei a poeira baixar e hoje estou tentando registrar o que ele causou em mim e sobre o que me fez refletir.
O filme se passa em Berlim, na Alemanha pós-Segunda Guerra Mundial, destroçada, arrasada, como parecem estar os sobreviventes daquele país. Fico imaginando o que a derrota representou para o povo alemão, que tinha conseguido não só um bom padrão de vida mas, principalmente, sido doutrinado (sobretudo a juventude nazista) a crer-se como um povo superior, composto de super-homens nietzschianos. Quando se luta sabendo-se igual ou inferior ao adversário, a derrota dói menos. Para quem se julga pertencendo a uma raça superior, assimilar que todos os homens são igualmente frágeis e passíveis de irem ao chão – por não serem semideuses, mas apenas “vis mortais” – a tarefa é inglória. Esse aspecto do sentimento da perda da pseudo-superioridade é representado, no filme, pelo irmão mais velho do menino protagonista – ex-soldado do exército nazista, agora escondido como um animal acuado com o medo da prisão –, e do seu pai que se lamenta, com tristeza: “Antes éramos nacionais socialistas, hoje somos nazistas” (referindo-se ao sentido pejorativo dado ao termo). Como estava doente, sentia-se um peso para seus filhos, que faziam de tudo para conseguirem algum alimento para a família. “Sou um estorvo, não sirvo mais para nada”, costumava dizer. Chegaram a pedir a Deus que o levasse. Somente Edmund, o garoto, e sua irmã traziam comida e carvão para a casa.
O filme passa um clima de humilhação e vergonha. O próprio título diz muito bem o que é mostrado: a tentativa de sobrevivência dentro de uma realidade de destruição onde tudo precisa recomeçar do zero. Mas acho que esse ano zero se refere apenas ao aspecto material da reconstrução da cidade, das instituições, etc., porque é impossível zerar a subjetividade das pessoas sobreviventes. Não dá para apagar o horror pelo qual elas passaram, reconstruindo-as como se nada tivesse acontecido. Com as coisas pode ser possível, com gente não.
No ano zero pós-guerra parece não haver reserva humana civilizada, mas apenas o instinto de sobrevivência. E o filme mostra com realismo a exploração de crianças por adultos, moças que se prostituem por comida e cigarros, os fortes eliminando os mais fracos, como na selva, sem disfarces. A destruição que uma guerra traz, desnuda a capa civilizatória dos homens, mostrando sua animalidade escondida. É cada um por si e o diabo por todos.
Nas suas andanças em busca de alimento, Edmund encontra um ex-professor seu que parece acolhê-lo carinhosamente, mas também o usa para obter algum lucro. Numa de suas conversas, o professor faz um comentário que Edmund interpreta erroneamente, pondo em prática, posteriormente, o que acha ter sido a ideia do professor.
A doença do pai do menino se agrava por ele se alimentar tão pouco. É internado, e só pelo fato de fazer três refeições diárias sua melhora é visível, e volta para casa. Mas vislumbra que tudo se repetirá, porque a escassez de alimento continua. O menino volta a ouvir o quanto era difícil para seu pai viver daquele jeito. Assim, toma a atitude de lhe dar um chá envenenado. Após o enterro, o menino conta, ao professor que fez o que ele lhe sugerira. A reação indignada do homem, deixando claro que não fora essa sua recomendação, deixa o menino aturdido. Seu desamparo é magnificamente mostrado pelo cineasta: ele perambula pelas ruínas da cidade durante muito tempo, sozinho, parecendo saber que não podia contar com ninguém. Caminha, caminha, entra e sai de várias casas destruídas (como ele), sobe e desce de escadas, parecendo procurar uma saída e sem vislumbrar nada que pudesse ajudá-lo. Até que sobe ao alto de um prédio e de lá se joga, porque nada mais lhe restava.
O impacto desse final é terrível! Edmund não podia zerar o que tinha feito e recomeçar a reconstruir. Parece um paradoxo, mas aquela foi a única saída que ele achou para sobreviver (outra seria a loucura). A certeza de sua impotência e a dor do seu desamparo constituiu a condição trágica a que se viu levado aquele menino.
O filme deixa claro, de forma dura, a desesperança a que o ser humano é exposto em determinadas situações. A gente sabe que a fantasia é onde o desejo se assenta. Uma criança sem fantasia é como uma terra infértil, sem lugar para outro desejo que não o da morte. E é o que Edmund faz: salta de um prédio em ruínas. Não havia diferenças entre seu mundo interior e o mundo real, tudo estava destruído.
O filme também nos faz perceber como é difícil entender a loucura e a crueldade da guerra. Será como entender o absurdo.
A modernidade estabeleceu que cada homem é um nosso semelhante. Aí vem a guerra e desmonta essa construção. Freud, que pensou o irracional, achava que só a civilização (que restringe nossas pulsões assassinas) é o que nos tira da barbárie. Penso que os atos criminosos individuais e as guerras são brechas através das quais nossa desrazão escapa. A busca de respeito ao outro não é mais o sonho atual, mas sim a constatação que as misérias que vemos nos outros são semelhantes às nossas.

Rianete Lopes Botelho, em: Jornal do grupo Cinema Paradiso, nº 328, 25/01/2013.

 

Abraço cinéfiTTTo a TTToDDDoSSS,
Marcos Êçá.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

NOSTALGIA

NOSTALGIA...


A NOSTALGIA é uma vadia
nos assombra
nos compromete
nos faz criar+imaginar o que não aconteceu
a memória não é lembrança real
(Ai: nostalgia do REAL)
A MEMÓRIA É criação: lembra-se do que se quer e, às vezes, do que se pode...
Sinto saudades ...
Saudades sinto ...
Saudades do que vivi ...
Saudades do que deixei de viver ...
Vou dormir, hoje, com saudades ...

Marcos Êçá.

BEING BORING


... feveriando: BEING BORING, PET SHOP BOYS ...

http://www.youtube.com/watch?v=DnvFOaBoieE


Abraço nostálgico a todos,
Marcos Êçá.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

WHAT A WONDERFUL WORLD+VÍDEO INTERESSANTE


Vídeo interessante com as legendas em inglês e em português de o poema "What a wonderful world"...

https://www.facebook.com/photo.php?v=388064901285779

Abraço afetivo a todos,
Marcos Êçá.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

TUDO É PEQUENO+RODRIGO DE SOUZA LEÃO


TUDO É PEQUENO

Tudo é pequeno
A fama
A lama
O lince hipnotizando a iguana

O que é grande
É a arte
Há vida em marte


Rodrigo de Souza Leão

http://www.lowcura.blogspot.com.br/ acesso em 09/01/2013.

Abraço artístico a todos,
Marcos Êçá.


AVALIAÇÃO DO MEC A RESPEITO DE AS UNIVERSIDADES EM 2013


MEC divulga nova lista de cursos superiores com avaliação ruim

Mais 38 cursos, alguns da PUC-SP e do Mackenzie, não poderão abrir novas vagas

A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira, 8, uma nova relação de cursos de graduação que obtiveram resultados insatisfatórios no Conceito Preliminar de Curso (CPC) referente ao ano de 2011. O documento foi publicado no Diário Oficial da União.
A lista apresenta uma relação de 38 cursos de 21 instituições de ensino superior, entre elas cinco institutos e quatro universidades federais. Universidades particulares tradicionais do Estado, como Mackenzie, PUC-SP e PUC-Campinas também tiveram cursos mal-avaliados.
A graduação em Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie aparece na lista, assim como os cursos de Geografia e História da PUC-SP. Da PUC-Campinas foram reprovados Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Educação Física, Engenharia Civil, Letras (Português e Inglês) e Química.
Os cursos receberam notas 2 no CPC de 2011 e serão punidos com a suspensão de sua autonomia, o que impede, por exemplo, a abertura de novas vagas. De acordo com o MEC, os cursos listados apresentaram uma nota insatisfatória pela primeira vez e passaram por um processo de análise concluído recentemente.
As instituições listadas terão de assinar um protocolo de compromissos com o Ministério da Educação (MEC) para corrigir deficiências e melhorar a qualidade do ensino, se quiserem sair do estado de recuperação. Elas devem ajustar em 60 dias as questões relacionadas a corpo docente (número mínimo de professores com mestrado e doutorado com dedicação exclusiva) e em 180 dias os problemas de infraestrutura (biblioteca, salas e equipamentos tecnológicos obrigatórios).
O plano de melhoria será acompanhado por uma comissão de avaliação, que fará relatórios bimestrais sobre a evolução da correção das deficiências apontadas pelo MEC. Caso se verifique o não cumprimento das medidas, será instaurado processo administrativo, que pode resultar no fechamento do curso.
Além disso, os cursos com conceito inferior a 3 ficam automaticamente impossibilitados de oferecer o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,mec-divulga-nova-lista-de-cursos-superiores-com-avaliacao-ruim,981835,0.htm acesso em 09/01/2013.

Acabei de ler o que o Mercadante afirmou a respeito de essas questões: apenas digo o seguinte: "PRECISAMOS DE UMA EDUCAÇÃO BÁSICA BOA PORQUE OS ALUNOS QUE CHEGAM AO ENSINO SUPERIOR - NÃO OS ESTOU CULPANDO, MUITO MENOS OS PROFESSORES - TÊM LACUNAS, DESCONHECIMENTO E IGNORÂNCIA DE SUAS IGNORÂNCIAS... Apenas um desabafo: como sou professor de Artes, em uma aula, fui ensinar como fazer margem e sempre introduzo a aula explanando sobre a importância de saber medir na vida de um pedreiro, de uma costureira etc... Após essa explanação inicial, explico de onde começamos a medir, ou seja, do ZERO e não do início da régua (muitos alunos não sabem disso, até aí tudo bem...). Mas, em um dia, não expliquei o lado que usamos da régua, ou seja, no lugar de uma aluna usar a régua do lado em que há um desnível, ele empregava a régua do lado contrário... Ao longo da aula, eu me questionei: EU ME ESQUECI DE DAR ESSE COMANDO, rs... E a UNIVERSIDADE COMEÇA COM DISCURSOS DE QUE DEVEMOS TRABALHAR COM OS GÊNEROS TEXTUAIS A PARTIR DE BAKTHIN PARA SOLUCIONAR OS PROBLEMAS... Faça-me o favor!!! Pisemos na escola pública e percebamos que os problemas são muito mais sociais, médicos e de escuta, ou seja, não se escuta na escola em regra geral, alunos não escutam professores e professores não escutam alunos... Predomina: RUÍDO de ambos os alunos, INCOMPREENSÃO constante, GRITARIA quase sempre... É evidente que essa reflexão parte de uma generalização porque sei que há professores e escolas que interferem de forma interessante e propõem uma educação um pouco mais HUMANISTA... Talvez, o pensamento de Edgar Morin nos ajudasse um pouco... sei lá... Escrevi demais...

Postado no facebook em 09/01/2013.

Abraço educacionista a todos,
Marcos Êçá.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O SOM AO REDOR+ENTREVISTA DE KLEBER MENDONÇA FILHO


"O som ao redor"

Entrevista com Kleber Mendonça Filho, o diretor de o longa-metragem

http://revistadecinema.uol.com.br/index.php/2013/01/kleber-mendonca-filho-em-busca-do-filme-de-cinema/

Abraço cinéfitto a todos,
Marcos Êçá.

MY FRENCH FILM FESTIVAL 2013


A Unifrance lança a 3a edição do festival online de cinema francês no mundo inteiro e gratuito!
De 17 de janeiro a 17 de fevereiro de 2013, 9 longas metragens e 10 curtas metragens serão disponíveis emmyfrenchfilmfestival.com com legendas em português, e gratuitamente.
Os internautas são convidados a votar online nos melhores filmes em competição. MyFrenchFilmFestival.comé um conceito inédito que tem o objetivo de apresentar a criação cinematográfica francesa e de disponibilizar aos internautas do mundo inteiro o amor pelo cinema francês. A seleção enfatiza a diversidade da produção francesa: um documentário, uma comédia popular, dois filmes engajados e quatro coproduções.
Este ano, fora da competição, além do filme patrimônio (O testamento de um gangster de Georges Lautner), o festival apresenta dois filmes de Quebec, um longa e um curta, em parceria com a Téléfilm Canadá.
http://cinefrance.com.br/festivais-mostras/my-french-film-festival-2013 acesso em 07/01/2013.
Abraço francesim a todos,
Marcos Êçá.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

AS SETE SABOTAGENS CAPITAIS+ Md. C. Blavatsky


As sete sabotagens capitais

Postado em 03/01/2013

Os pecados capitais, criados por um certo Cristianismo podem ser pensados como (marque, se quiser, opções de sua escolha):
(   ) Formas de controle político.
(   ) Fraquezas humanas confessas.
(   ) Psicopatias cotidianas.
(   ) Descontroles emocionais.
(   ) Vícios.
(   ) Emoções destrutivas.
(   ) Excessos que travam, afastam ou  isolam.
(   ) Formas de agir que não constroem nem transformam. Não resultam…
Ou, simplesmente, pecados.
Ou simplesmente o que o leitor encontrar de verdades sobre…
Na era dos resultados e da produtividade, o ser humano segue “pecando” (?!)  e sabotando a sua capacidade de transformar seu entorno de forma otimista e construtiva.
Pois bem, sem moralismos, nem regras, simplesmente no terreno das ações e das emoções, surgem o que chamarei de “sete sabotagens capitais”.
Nada relacionadas com pecados, com fraquezas, ou erros de conduta moral, elas entram em uma mitologia forjada, de crença em todos os humanos e, talvez, em panteões de deuses e santos que por aqui passaram (na imaginação ou na História).
A advertência que deve ser entregue ao leitor é a seguinte: são inumeráveis, inesgotáveis e muito específicas as sabotagens do ser humano em relação a si mesmo. Ou seja, e assim seja, as divagações que aqui seguem são de natureza pessoal, surgem de uma observação individual concretizada e lapidada em anos de vivência no que costumam chamar de realidade.
Algumas delas estão em suas vidas, e na de outras pessoas também. São humanas, cotidianas, emocionais e podem coincidir com certos “pecados capitais”.
Volto a repetir + reitero + ratifico + … : aqui não são pecado, não surgem como fruto da moral e de qualquer instituição. Ao contrário, proclamam um metafórico uso da linguagem corrente em busca da liberdade, da natureza selvagem, dos incontroláveis pedaços de alma que todos tem, mas que nem todos sabem ou querem enfrentar.
Voilà: As sete sabotagens capitais

1 Egolatria  (histerismo materialista pela potência da própria imagem)
Quando surge a fotografia (lá no século XIX), os seres humanos, reunidos na instituição familiar, mostravam suas imagens com orgulho. Deixavam suas “cartes de visites” (ancestrais do álbum de fotos) na sala da casa, onde recebiam ilustres visitas e amigos. Pois bem, eles queriam declarar sua felicidade em imagens estáticas.
Hoje, depois de vários outros formatos desta autoexposição declarando “momentos em que somos felizes” surgem as redes sociais, nas quais milhões de pessoas cultivam a própria vida como seus minutos de fama.
Ótimo compartilhar felicidade, mas para tudo bom senso é uma boa medida.
Uma coisa é celebrar a vida, outra é mostrar, declarar, expor e, sejamos sinceros, se exibir com TUDO o que fizer.
Sem mais, vamos poupar nossos amigos de nos ver fazendo cara de modelo na frente do roupeiro do quarto, no espelho do banheiro da balada, deitados na esteira da praia… Ou melhor, tenham senso do ridículo e parem de achar que suas imagens compensarão seus desejos egocentrados. Aliás, mantenham seus corpos saudáveis e não se dediquem simplesmente em transformá-los em moldes semelhantes ao que as revistas mostram.
Se você realmente se importa em transformar-se em um molde, melhor tatuar um código de barras em uma parte bem visível de seu corpo.

2 Mentira (mitomania)
Não muito a declarar. Talvez, pontuar…
1)    Mentira tem perna curta, mesmo! Observe a lógica da realidade e entenderá!
2)    Quem mente para conseguir o que quer, pode acreditar na mentira e confundir imaginação com realidade.
3)    Não pense que os outros não perceberam que você está mentindo. Eles tem certeza!
4)    Use sua criatividade para agir e encontrar resultados. Não perca tempo com o que não é produtivo.
5)    Cuidado! Você pode transformar-se em um mitômano, aumentando e dissimulando tudo o que faz. Esta patologia é típica de fracassados, medrosos, acomodados incapazes de agir e fazer de seus sonhos realidade

3 Ira (barraco)
Quem joga agressão no mundo, agredido será.
E qual a necessidade de ser agredido?
Pense em algo como como o equivalente negativo da frase/ação produtiva: gentileza gera gentileza.
Aproveite a mesma lógica e pare de se ocupar da vida dos outros. 

4 Malandragem (quando biscatismo ou necessidade de tirar vantagem)
Belíssima a figura do malandro brasileiro.
Licença poética à parte, talvez esta figura seja desnecessária na vida da maioria das pessoas. Por quê? Chega uma hora que vira pura graça e não leva a lugar algum. Você cairá no descaso.
Deixe, então, a malandragem na poesia, ou use com intenção correta (nao no sentido de certo ou errado, e sim no sentido budista: resultado positivo!). Ou seja, nao tente tirar vantagem, as pessoas percebem, respondem à altura e podem se dar melhor que você. Saca?!

 5 Intolerância ao erro
Clichê necessário diariamente: errar é humano!
Antes de não admitir que o outro erre, entenda a limitação alheia assim como entende as suas. E seja, assim, um pouco mais leve…

6 Competição (em todos os níveis)
Sobrevivência é uma coisa. Competição é outra, bem outra!
Não canse a beleza e a leveza dos humanos que o cercam tentando ser o melhor em tudo o que faz, o tempo todo.  Relaxe, mesmo. E tente fazer as coisas sem pensar nos outros e sim nos resultados. Trabalhe por uma causa, pela produtividade, pelo equilíbrio… Enfim, há causas e causas. Meios servem a elas e não aos seus desequilíbrios egocentrados.

7 Desamor
Alguém um dia me disse: claro que existe amor em SP!
Músicas com frases desnecessárias à humanidade à parte (deixei de amar por causa dessa famigerada canção clichê “pseudohumanista”…).
Antes de amor, muitas vezes, existe sim a sabotagem numero 01, a egolatria! Ninguém tem culpa de entender de forma equivocada o autoconhecimento…
Pense que ser apaixonado por si mesmo é uma conquista de felicidade. E  reflita também que ser feliz é amar a quem o cerca e o faz cultivar este tão nobre sentimento.
Sem amarguras, quem gosta de café sem açúcar, gosta de dança sem par?
Ame ou deixe-se! 

Bueno, finaliza assim este prólogo forjado sobre as “Sete sabotagens capitais”, mas..
Siga lendo, pois a preguiça…
E pense: imaginação com entusiasmo leva à iniciativa que gera autonomia. E autonomia nada mais é que liberdade. E liberdade vem da alma, se alcança com raça e coragem e não tem valor de mercado!
Md. C. Blavatsky

PS: em breve, seguindo este texto, virá uma “Inquieta manifestação pela ousadia indomável”

Em: http://carolinaberger.com.br/as-sete-sabotagens-capitais/ acesso em 04/01/2013.
Agradeço à Carolina Berger por permitir-me publicar seu texto em meu blog, gracias corazón!!!
Abrazo blavatskyano a todos,
Marcos Êçá.

MINHA CANÇÃO+OS SALTIMBANCOS



... MINHA CANÇÃO ...

http://www.youtube.com/watch?v=x48PNj7EXr0


Abraço idílico a todos,
Marcos Êçá.

MOONRISE KINGDOM


... MOONRISE KINGDOM ...

... UM DOS MELHORES FILMES DE 2012 ...
... TRILHA ADORÁVEL ...
... BRILHANTE+FANTÁSTICO+DELIRANTE+GENIALMENTE GENIAL ...

http://www.youtube.com/watch?v=MbPO7OzGTqs&feature=youtu.be



... ADORAVELMENTE ADORÁVEL ...
... MOONRISE KINGDOM ...
... curiosidade: o filme é uma piração total e para piorar eu consegui uma cópia dublada em russo (não falo uma palavra desse idioma) e legendada em espanhol (por sorte sou graduado em espanhol, rs...): TOTAL FREAKNESS ... 

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=e5ZwTYSo-aw#!



Abraço piradinho a todos,
Marcos Êçá.

TRANSPOTTING


... adoro o filme "Transpotting" que tive a sorte/privilégio - sei lá - de assistir no Belas Artes com a professora Sandra 
Vasconcelos ...
... adoro essa música do filme: ilusão de liberdade de las buenas ...
... feveriando AS always ...

http://www.youtube.com/watch?v=6iKFn8dlxX8&feature=youtu.be

Abraço nostalgianico a todos,
Marcos Êçá.

Bang, Bang+Xavier Dolan


... Bang, Bang ....

http://www.youtube.com/watch?v=xm2pyKKENOU&feature=youtu.be

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

POLÊMICA+DISCUSSÃO ACERCA DO USO DO CELULAR EM CINEMAS!!!


POLÊMICA+DISCUSSÃO ACERCA DO USO DO CELULAR EM CINEMAS!!!

Preciso desabafar e "interlocutar" com as pessoas... Portanto: opiniões, quantas mais diversas... melhores... Palpitem, expressem-se e me ajudem a chegar a um ponto de equilíbrio. O que acontece/aconteceu é/foi o seguinte:

há anos não frequento cinemas de Shopping Centers - a única exceção é o cinema do Shopping Frei Caneca por ser um cinema que exibe filmes de boa qualidade (de minha perspectiva) e há o Clube do Professor aos sábados pela manhã - porque na última vez em que fui assistir ao filme "Os 3" havia um grupo de adolescentes comendo, gritando, falando palavrões, produzindo barulhos e cheiros indesejáveis e empregando seus aparelhos de celulares no cinema. Minha atitude: ao sair da sessão de cinema daquela rede (nem citarei seu nome) naquele Shopping (tampouco mencionarei seu nome) fui reclamar ao gerente que me informou que providências seriam tomadas... será que alguma providência foi EFETIVAMENTE tomada? É claro que não... Portanto, frequento apenas os seguintes cinemas em São Paulo: os cinemas da Reserva Cultural e os cinemas do Espaço Itaú de Cinema (tanto da rua Augusta quanto do Shopping Frei Caneca...) geralmente paro por aí... Hermetismo de minha parte? Talvez...
HOJE, finalmente, conseguir ir à Reserva Cultural para assistir ao longa-metragem "Infancia Clandestina" e para minha surpresa havia uma moça que após 1 hora de o filme ter começado, acendeu seu celular e começou a mandar mensagens... Fiquei quieto e engoli ESSE SAPO (pelo menos, para mim...). Trinta minutos depois, novamente, acendeu seu celular e começou a enviar mais mensagens... Nesse momento, não me aguentei e sussurrei: "DESLIGUE O CELULAR, POR FAVOR!". Pergunto-me:
a) serei eu intolerante em relação ao uso de celulares em cinemas?
b) será que não conseguimos permanecer 2 horas offliners?
c) ao assistir a um filme que elabora uma representação de a ditadura argentina, penso: será que não vivemos uma ditadura do online?
d) ao olhar ao redor das pessoas nas ruas, nos metrôs, nos ônibus, dentro de seus carros, pergunto-me: começamos a viver em uma sociedade AUTISTA? Quase ninguém olha para as pessoas, conversa, discute, cumprimenta... seria uma espécie de AUTISMO provocado pelo mundo virtual?
e) há uma espécie de desfronteirização de fronteiras no mundo virtual, porém, parece haver uma desumanização absurda também?
f) será que sou eu o freak dessa geração, de o mundo atual?
g) terei eu razão em apenas desejar assistir a um filme sem que nenhuma luz se acenda ao longo de sua projeção e atrapalhe minha concentração?
h) precisarei eu fazer yoga? Terapia já faço duas vezes por semana, rs, portanto, não vale à pena indicar-me essa forma de resolver essa polêmica...

Lanço esses questionamentos a fim de que me ajudem a encontrar não uma única resposta, mas uma forma mais tranquila de lidar com o fato de pessoas que ligam seus celulares em cinemas - os cinemas considerados mais cults de São Paulo - e/ou teatros.

Apenas para terminar: a primeira vez a que assisti a peça "Justine" no Satyros II, em 2010, na cena quase final, quando Justine foi atingida por um raio, um celular tocou e uma das atrizes quase fuzilou com o olhar a moça que não se deu ao trabalho de desligar o celular ao adentrar no teatro. A atriz que fazia Justine, Andressa Cabral, canalizou aquela raiva para a morte da personagem e "estraçalhou-se" em cena... Tive a oportunidade de rever essa peça no final de 2011 e a cena não teve toda a intensidade que eu havia presenciado na primeira vez em que a vi. Questiono-me: proibir me parece pior, porém o que poderemos fazer para não sermos importunados ao assistirmos a filmes e/ou espetáculos?

Aguardo sugestões,
Marcos Êçá.


SING FOR ABSOLUTION+MUSE



http://www.youtube.com/watch?v=3SznyDnoLS8&feature=youtu.be


Lips are turning blueSing For Absolution


A kiss that can't renew
I only dream by you
My beautiful

Tiptoe to your room
A starlight in the gloom
I only dream of you
And you never knew

Sing for absolution
I will be singing
And falling from your grace

There's nowhere left to hide
And no one to confide
The truth burns deep inside
And will never die

Lips are turning blue
A kiss that can't renew
I only dream by you
My beautiful

Sing for absolution
I will be singing
And falling from your grace

Sing for absolution
I will be singing
And falling from your grace

Our wrongs remain unrectified
And our souls won't be exhumed

Cante Por Absolvição


Lábios estão tornando-se azuis
Um beijo que não pode renovar
Eu somente sonho com você
Meu belo.

Andando nas pontas do pés a seu modo
Um brilho de estrela na penumbra
Eu somente sonho com você
E você nunca soube.

Cante por absolvição
Eu estarei cantando
E caindo de sua graça.

Não sobrou lugar para se esconder
E ninguém para confiar
E a verdade queima lá dentro
E nunca irá morrer.

Lábios estão tornando-se azuis
Um beijo que não pode renovar
Eu somente sonho com você
Meu belo.

Cante por absolvição
Eu estarei cantando
E caindo de sua graça.

Cante por absolvição
Eu estarei cantando
E caindo de sua graça.

Nossos erros permanecem irreparados
E nossas almas não serão exumadas.

Abraço museniano a todos,
Marcos Êçá.